domingo, 4 de maio de 2008

Velha Edna

Quem diria que naquele corpanzil grotesco. Quebrado pelo tempo e maltratado pela gravidade caberia tamanha graça. Ah, velha Edna, na escada: um trambolho prestes a afundar... mas era só isso, um toque na água, bastava molhar os pezinhos gordos, e pronto. Uma foca galante, flamboiante, rodopiante. Vitoriosa. Maldita Edna, em todo seu esplendor cúbico tira de todo e qualquer aspirante a vontade de competir. Campeã OutraGaláxtrica de hidroginástica.... ah, velha edna, que o tempo lhe conserve a sutileza mamutesca dos seus giros.

para Edna.

Um comentário:

Lucas Terra disse...

A pontuação inicial denuncia: trata-se de arte misteriosa.